Dilma acompanha início do desvio do Rio Madeira para a usina de Santo Antonio
Dilma Rousseff acompanha início do desvio do Rio Madeira para a usina hidrelétrica de Santo Antonio, em Rondônia (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR) São Paulo – Palco de protestos trabalhistas durante […]
Publicado 05/07/2011 - 15h11
Dilma Rousseff acompanha início do desvio do Rio Madeira para a usina hidrelétrica de Santo Antonio, em Rondônia (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
São Paulo – Palco de protestos trabalhistas durante o mês de março, o canteiro de obras da usina de Santo Antônio recebeu, nesta terça-feira (5), a presidenta Dilma Rousseff, que foi ao local para acompanhar o início do desvio do leito do Rio Madeira para as obras da barragem da usina. Os trabalhos nas hidrelétricas do complexo do Madeira, Santo Antônio e Jirau, ficaram paralisadas por quase 20 dias por conta de protestos de trabalhadores que reivindicavam melhorias nas condições de trabalho.
Ao discursar no canteiro de obras da usina, a presidenta destacou o empenho do ex-presidente Lula na concretização da obra. Ela iniciou suas palavras elogiando os trabalhadores que representam várias partes do Brasil. E reclamou ao consórcio responsável por Santo Antônio sobre a exigência de 10% de mulheres empregadas no empreendimento.
Em entrevista a duas rádios locais, antes de dirigir-se às obras, a presidenta destacou a importância do estado de Rondônia como fronteira agrícola. Agora, segundo ela, com a energia vinda das hidrelétricas passará também a ser uma fronteira de crescimento. Ela afirmou que o Brasil vive momento histórico por voltar a investir em usinas hidrelétricas.
“Aqui em Rondônia vocês têm terra, potencial de produção de alimentos e um avanço muito grande da agroindústria”, enfatizou a presidenta. Segundo ela, do montante a ser investido, R$ 415 milhões são recursos a fundo perdido. Deste modo, o custo das obras não trará problemas para os cofres do governo estadual. “Para mim é uma questão de honra que se tomem todas as medidas para que as obras saiam”, alertou Dilma.
A hidrelétrica integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e a expectativa é que comece a gerar energia ainda este ano.
Com informações do Rondoniagora.com