Ibama diz que liberação de licença para Belo Monte foi técnica

Rio de Janeiro – A liberação ambiental da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, uma das maiores do mundo, pelo Ibama, foi baseada em pareceres técnicos, afirmou nesta segunda-feira […]

Rio de Janeiro – A liberação ambiental da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, uma das maiores do mundo, pelo Ibama, foi baseada em pareceres técnicos, afirmou nesta segunda-feira a diretora do instituto, Gisela Forattini.

A usina, quer será a terceira maior do mundo em capacidade instalada atrás de Itaipu e Três Gargantas (China), recebeu licenciamento ambiental na quarta-feira passada, sendo alvo de críticas do Ministério Público Federal.

Segundo Forattini, o movimento contrário ao licenciamento deve-se à falta de informação sobre o projeto, que terá capacidade instalada de 11.200 megawatts e cuja primeira unidade geradora deverá entrar em operação comercial em fevereiro de 2015.

“Vimos essa licença como algo de uma forma absolutamente tranquila, embasada em cinco pareceres técnicos”, disse ela em evento do setor. “Fizemos uma série de reuniões, foram mais de 20 e fizemos também uma vistoria enorme na área”, afirmou, acrescentando que “nos reunimos com mais de 100 representantes de diversas instituições”.

O Ministério Público do Pará alega que por supostas pressões do governo o licenciamento foi acelerado e que as compensações ambientais não saíram do papel.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, defendeu o processo licitatório da usina. “Acho que tem um visão ideológica contra usinas hidrelétricas por parte de alguns segmentos”, afirmou.

(Fonte: Reuters)

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