36 anos depois, corpo do chileno Víctor Jara será sepultado

Além dos atos na Praça Brasil, homenagens foram organizadas em outros pontos de Santiago e do Chile para o compositor (Imagem: Fundação Victor Jara) Começou nesta quinta-feira (3) o velório […]

Além dos atos na Praça Brasil, homenagens foram organizadas em outros pontos de Santiago e do Chile para o compositor (Imagem: Fundação Victor Jara)

Começou nesta quinta-feira (3) o velório do cantor Víctor Jara, morto em 1973 pela ditadura de Augusto Pinochet. A Fundação Victor Jara, em Santiago, recebe os restos mortais encontrados em junho último depois de investigações que resultaram na prisão dos responsáveis pelo assassinato ocorrido poucos dias depois do golpe contra o presidente Salvador Allende.

O velório, que se encerra no sábado, foi aberto com uma exposição, e todos que queiram cantar uma música ou fazer uma apresentação artística podem ir ao local. Serão lembradas as principais composições de Jara, como “Te recuerdo Amana” e “El derecho de vivir en paz”.

A expectativa é de que, além de populares, várias autoridades e figuras do meio artístico passem pelo galpão nas próximas 48 horas. O músico Ángel Parra, filho de Violeta Parra, o diretor de cinema Andrés Wood (Machuca, 2004) e a ministra de Cultura, Paulina Urrutia, foram alguns dos primeiros.

Além da aglomeração do lado de dentro, um grande palco foi montado na Praça Brasil, do lado de fora da Fundação Victor Jara. O sepultamento está marcado para o Cemitério Geral.

Para possibilitar que mais gente tenha acesso à homenagem, a Fundação Victor Jara decidiu transmitir o ato por sua página na internet, mas o fluxo de visitantes é muito grande, dificultando o acesso. Alguns vídeos do cantor estão disponíveis no YouTube.

Com informações da TeleSur.

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