Confederação dos trabalhadores nas Américas abre congresso nesta terça

Encontro, que será realizado no Paraná, vai debater desenvolvimento sustentável, democracia e trabalho decente

São Paulo – A Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA) realiza seu 2º Congresso de amanhã (17) a sexta-feira (20), em Foz do Iguaçu (PR),  com o tema “Desenvolvimento Sustentável, Democracia e Trabalho Decente: Construindo uma nova sociedade”. O secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício, define o evento como uma oportunidade de se fazer um diagnóstico aprofundado da situação política, econômica e de organização das centrais. “Vamos consolidar a pauta da classe trabalhadora, sempre ameaçada por grupos de direita saudosos do passado. Nossa linha é desenvolvimentista. A deles é recessiva. Nós queremos descortinar o futuro. Eles querem trazer de volta o passado.”

Foram confirmadas as presenças do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, o vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, o vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón, o governador do Paraná, Beto Richa e o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald. A presidenta Dilma Rousseff foi convidada. Criada em 2008, a CSA tem representação de diversas centrais sindicais.

O secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício, definiu o congresso como uma oportunidade de se fazer um diagnóstico aprofundado da situação política, econômica e de organização das centrais. “Vamos consolidar a pauta da classe trabalhadora, sempre ameaçada por grupos de direita saudosos do passado. Nossa linha é desenvolvimentista. A deles é recessiva. Nós queremos descortinar o futuro. Eles querem trazer de volta o passado.”

O cutista afirmou que a CSA vive a melhor fase da organização sindical das Américas, favorecida também pela eleição de governos progressitas na região. “Acredito que a CSA tem conseguido aproveitar a existência de vários governos democrático-populares, exercitado sua capacidade de diálogo, de organização e mobilização, com uma política de frente ampla”, disse.

O dirigente avalia que a consolidação desses governistas progressistas aumenta o poder de pressão do movimento sindical. “Precisamos avançar e consolidar a unidade latino-americana, através de instrumentos como o Mercosul e a Unasul, que necessariamente devem ir muito além das transações comerciais, que devem servir para ampliar direitos. Este é o sentido integracionista que precisa ser abraçado pelos governos, para que se traduza na melhoria concreta das condições de vida e trabalho.”

Uma situação bem diferente da vivida atualmente na Europa, acrescenta Felício, onde há “sucessivos governos sendo impostos pelo sistema financeiro”.

 

Com informações da CUT