Greve: reunião entre professores de SP e governo termina sem avanço

Secretário recebeu entidades que representam o magistério paulista, mas reafirmou que só abrirá negociação se a greve for suspensa

A primeira reunião entre as entidades do magistério que representam os professores da rede pública de ensino de São Paulo e o secretário Estadual de Educação, Paulo Renato de Souza, terminou sem avanço, informou o Sindicato do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), por meio de nota.

Paulo Renato recebeu os professores nesta quarta-feira (7), mas disse que não oferecerá nenhuma proposta de reajuste salarial à categoria neste momento, relatou a direção da Apeoesp.

“Lamentavelmente, em mais uma demonstração de total intransigência, o secretário disse às entidades que não oferecerá proposta de reajuste salarial, apesar da farta demonstração de que acumulamos perdas nos últimos anos e de que o Estado tem condições financeiras para apresentar proposta”, afirma a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha.

A dirigente sindical critica o governo por não reconhecer o movimento. “É inconcebível que o governo insista em não reconhecer a existência da greve com significativos índices de adesão.”

De acordo com a Apeoesp, o secretário acenou com a instalação de uma mesa de negociação se os professores suspenderem a greve. Paulo Renato também prometeu divulgar nesta quinta-feira (8) se haverá corte de ponto dos grevistas e pagamento dos dias parados.

Nova assembleia

Em greve desde 8 de março, os professores promovem nova assembleia e manifestação nesta quinta-feira (8), na avenida Paulista, a partir das 14 horas. Será a quarta passeata em um mês de paralisação. Segundo o Brasília Confidencial, os docentes estudam acampar em frente à Secretaria da Educação até que o governo aceite negociar.

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