Terceirização é um dos eixos do dia de mobilização promovido pelas centrais

São Paulo – A terceirização será um dos principais principais temas do dia nacional de mobilização, organizado por centrais sindicais para amanhã. Mais de um mês após a marcha das […]

São Paulo – A terceirização será um dos principais principais temas do dia nacional de mobilização, organizado por centrais sindicais para amanhã. Mais de um mês após a marcha das centrais e dos movimentos sociais, em Brasília, o governo federal ainda não iniciou negociações sobre a pauta apresentada pelas entidades ao Executivo e ao Legislativo. “Queremos acelerar as negociações, que não estão no ritmo desejado. Não abriremos mão de ter avanços concretos em relação à nossa pauta até o dia 1º de Maio (Dia do Trabalho)”, diz  o presidente da CUT, Vagner Freitas.

O dia de mobilização inclui 11 temas, como a redução da jornada para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário. Uma das principais discussões se refere ao substitutivo ao Projeto de Lei 4.330/2004, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), sobre terceirização. Para a CUT, o substitutivo agrava o problema, ao permitir a terceirização em atividades-fim.

Em 6 de março, após a marcha, representantes das centrais reuniram-se com a presidenta Dilma Rousseff, para apresentar formalmente a chamada agenda da classe trabalhadora. A expectativa era de se abrir negociações em torno de alguns itens, especialmente o fator previdenciário.

Freitas estará amanhã pela manhã em frente à fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Também participam do ato, entre outros, os presidentes da CTB, Wagner Gomes, e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (Força Sindical), Miguel Torres.

 


 

 

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