Novo ministro deve manter secretário de Relações do Trabalho

Força Sindical já pediu a Manoel Dias a troca de Manoel Messias Nascimento Melo, ex-dirigente da CUT, por um nome mais 'técnico'

São Paulo – O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que amanhã (4) completa 20 dias à frente da Pasta, deve manter o secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias Nascimento Melo. A permanência tornou-se uma incógnita desde a troca de comanda no MTE. Na semana passada, a Força Sindical disse preferir um nome mais “técnico”, sem vínculo com centrais – Messias era dirigente da CUT quando foi nomeado pelo ex-ministro Brizola Neto, há pouco menos de um ano. O ministro e o secretário se reuniram ontem (2) pela manhã, e o tema foi a agenda de trabalho.

Dois itens, que foram objeto de reclamação do presidente da Força, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), devem ser novamente analisados: a portaria que suspendeu registros de mais de mil colônias de pescadores e uma instrução normativa sobre regulamentação da cobrança do imposto sindical dos servidores públicos.

Também fizeram parte da pauta a adoção de certificação digital para todos os requerimentos ao Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES), para que só os representantes legais de cada entidade possam alteram a situação cadastral. A certificação entrou em vigor ontem. Há um mês, o MTE notificou mais de 800 entidades com código sindical e sem cadastro ativo.

Na próxima quarta-feira (10), começam a valer as novas regras para criação e registro de sindicatos patronais e de trabalhadores. A mudança foi negociada durante praticamente toda a gestão de Brizola Neto. A tendência é que o novo ministro não faça alterações.

Dias já fez visitas às direções da UGT, Força Sindical, CUT e Nova Central. Estão previstos encontros com a CTB e entidades empresariais.

 

 

Leia também

Últimas notícias