Ainda sem acordo, bancários terão novas negociações de campanha na terça-feira

São Paulo – As negociações sobre as cláusulas econômicas da pauta de reivindicações da Campanha 2012 entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos, que […]

São Paulo – As negociações sobre as cláusulas econômicas da pauta de reivindicações da Campanha 2012 entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos, que representa o setor patronal) prosseguem na próxima terça-feira (4), depois de os debates da quarta (29) não terem chegado a avanços na proposta inicial, de 6% de reajuste.

“A negociação de terça-feira será decisiva para o destino da campanha nacional. Queremos construir um bom acordo na mesa de negociação, mas isso vai depender da Fenaban”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional da categoria.

Durante toda a manhã da quarta-feira, os representantes dos trabalhadores apresentaram aos bancos números que demonstram que o índice de 6%, apresentado pela Fenaban no dia anterior, é insuficiente para atender as reivindicações da categoria. O percentual representa cerca de 0,7% de aumento acima da inflação do período.

“Deixamos claro que os bancários ficaram bastante insatisfeitos com a proposta e com esse índice”, afirma Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A presidenta ressalta que a pauta da campanha salarial deste ano contempla ainda “aumento real de verdade, PLR, piso salarial e demais verbas maiores que as propostas pela Fenaban”, ressalta a dirigente.

Boa parte das negociações da quarta-feira foram dedicadas às melhoras nas condições de trabalho no setor financeiro. Segundo Cordeiro, os bancos precisam se comprometer efetivamente a combater o assédio moral e a pressão excessiva por metas de produtividade e vendas – apontados como causadores de doenças relacionadas ao trabalho. 

Acompanhe a campanha salarial e as reivindicações dos bancários pelos sites da Contraf-CUT e do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região

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