Servidores da saúde de São Paulo decidem rumos da greve em assembleia

São Paulo – Os servidores estaduais da saúde de São Paulo realizam ato hoje (20), a partir das 10h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp),na […]

São Paulo – Os servidores estaduais da saúde de São Paulo realizam ato hoje (20), a partir das 10h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp),na avenida Paulista. Eles cobram do governo de São Paulo melhores condições de trabalho, aumento salarial e regulamentação da jornada de trabalho (veja abaixo). A atividade é uma continuidade da greve iniciada na última sexta-feira (13).

Os trabalhadores pressionam o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) e propõem, entre as principais pautas, aumento salarial de 26% e a contratação de pessoal para dar conta do atendimento à população. A categoria reivindica também jornada semanal de 30 horas de trabalho semanais a todos os servidores do setor e aumento no valor do auxílio-alimentação que há 12 anos é de R$ 4.

Reivindicações
– Aumento salarial de 26%. O índice é o mesmo de 2011 já que o reajuste do ano passado foi consequência da reestruturação da carreira e o aumento de 7% previsto na lei para 2012 é insuficiente.
– Aumento do auxílio alimentação, equiparando com o valor pago no judiciário e no legislativo do Estado. O auxílio está congelado em R$ 4,00 há 12 anos.
– Regulamentação da jornada de 30 horas para todos
– Prêmio de Incentivo: aumento do valor; pagamento no 13º salário e férias; correção das distorções nos valores pagos e transparência na verba da saúde repassada pelo Ministério da Saúde para o Estado.
– Aposentadoria especial: é um direito constitucional do trabalhador que ainda não está regulamentado no estado de São Paulo.
– Concurso público para suprir falta de pessoal nas unidades de saúde.
– Revisão da Lei Complementar 1.080/08, corrigindo erros na criação dos cargos e rebaixamento na letra. (fonte: CUT/SP)

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado (SindSaúde) foi entregue ao governo, no dia 1º de março, uma carta de reivindicações  que até o momento não teve resposta. O governo paulista alega que em 2011 fez uma reestruturação de cargos e salários do setor, que resultou em até 40% de aumento salarial.

O SindSaúde avalia que, na verdade, o projeto teve impacto de 0% a 13% no salário dos trabalhadores com menos tempo de serviço. Para os que têm mais tempo, o reajuste foi menor ainda.

 

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