Centrais estudam nova manifestação por reajuste do mínimo

Possibilidade de novo protesto vem após negativa do governo federal em ceder aos pedidos por aumento do mínimo e correção de tabela do IR

São Paulo – Após reunião entre representantes de centrais sindicais nesta segunda-feira (7) para traçar novas estratégias, os líderes expressaram a disposição de realizar uma nova manifestação. O objetivo é pressionar o governo federal a elevar o valor do salário mínimo para R$ 580, ante os R$ 545 propostos. O ato ainda não tem data nem local confirmados, mas provavelmente ocorreria em março.

Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) estiveram na última sexta-feira (4) em São Paulo com ministros do governo. Não houve, porém, avanços na negociação. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, insistiu com a proposta de manter os R$ 545 para o salário mínimo. Houve indicações de que haveria correção da tabela do Imposto de Renda e a formação de um grupo de trabalho para discutir aumento para os aposentados.

De acordo com a assessoria de imprensa da CUT, a discussão sobre a união para manifestação geral é recorrente, mas ainda não existem decisões concretas. A CTB, por sua vez, afirmou que as centrais pensam em articular encontros com Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, e José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado.

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