Reportagem é para atacar o PT, diz Vaccari

São Paulo – O secretário de Finanças e planejamento do PT, João Vaccari Neto, disse em nota que a nova reportagem da revista Veja, é mais um ato para atingir […]

São Paulo – O secretário de Finanças e planejamento do PT, João Vaccari Neto, disse em nota que a nova reportagem da revista Veja, é mais um ato para atingir o PT. A Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) também emitiu nota e questiona os atos da publicação, que de acordo com eles, mais uma vez não ouviu a cooperativa e nem citou a decisão do juiz Carlos Eduardo Lora Franco.

Na quinta-feira (11), o juiz havia negado o bloqueio das contas da Bancoop e questionou os métodos adotados pelo promotor José Carlos Blat.

Leia abaixo as duas notas:

Bancoop esclarece informações erradas da edição da revista “Veja” de 17/03/2010 (veiculada em 13/03/2010)
A investigação conduzida pelo promotor José Carlos Blat foi iniciada em 2007 e até agora não houve qualquer oferecimento de denúncia. Além disso, nem a BANCOOP (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), nem seus dirigentes foram ouvidos em qualquer momento da investigação. 

Na quinta-feira (11/3), o Juiz de Direito Carlos Eduardo Lora Franco, do Departamento de Inquéritos Policiais e Corregedoria da Polícia Judiciária da Capital (DIPO), negou os pedidos do promotor José Carlos Blat para que o Banco Central bloqueasse as contas correntes, poupança, fundos de investimentos e outras aplicações financeiras da BANCOOP. Também exigiu que o Ministério Público apontasse os indícios que o levaram a pedir a quebra de sigilo de diretores da cooperativa. (leia a íntegra da decisão) 

Nesta semana, sem citar a referida decisão, a revista “Veja” volta ao assunto. No entanto, mais uma vez deixou de procurar a Diretoria da BANCOOP para redigir sua matéria, o que poderia ter afastado a revista do caminho da divulgação de informações erradas sobre a atuação da BANCOOP.  Para evitar que tais informações sejam difundidas novamente, a Diretoria da BANCOOP esclarece que: 

1. Os membros da Direção da cooperativa atuaram, sempre, estritamente dentro dos parâmetros de transparência e rigor no tratamento das contas da BANCOOP. 

2. Todas as contas da BANCOOP são auditadas pela empresa independente Terco Grant Thornton, especializada no mercado imobiliário. 

3. A “Veja” sugere que há saques em dinheiro, por meio de cheques, cujos destinos são desconhecidos. A BANCOOP informa que os cheques referem-se ao pagamento de obrigações e de serviços prestados à cooperativa. E reafirma: há uma intensa movimentação bancária entre contas da própria BANCOOP, já que cada empreendimento da cooperativa, por força inclusive do Acordo Judicial celebrado com o Ministério Público, tem conta bancária específica, sendo necessária a transferência de recursos utilizados para o custeio das respectivas obras. 

4. Os pagamentos que a BANCOOP efetuou para a empresa Caso tratam-se de serviços de segurança patrimonial regularmente contratados, desde 2005, para todos os empreendimentos da cooperativa. 

5. A BANCOOP jamais efetuou doações a partidos ou campanhas eleitorais. 

A BANCOOP segue à disposição dos cooperados, das autoridades competentes e da imprensa para prestar informações sobre as atividades da cooperativa. 

Diretoria da BANCOOP (13 de março de 2010)

E a nota de João Vaccari Neto.

Nota sobre a matéria da Veja
A Veja desta semana dá continuidade à estratégia de me usar para atingir o Partido dos Trabalhadores. Na semana passada, a revista apresentou denúncia baseada em investigação que teve providências noticiadas pela revista rejeitadas pela Justiça.

As acusações desta semana se baseiam exclusivamente em depoimento cujo conteúdo não é verdadeiro, que teria sido prestado em 2005 pelo doleiro Lúcio Bolonha Funaro, buscando se beneficiar de delação premiada.

O Ministério Público Federal, a quem foi prestado o depoimento, não considerou as acusações minimamente consistentes, tendo em vista que não houve qualquer desdobramento em relação a mim.

Passados cinco anos, nunca fui chamado para prestar esclarecimentos ao Ministério Público Federal. Nem mesmo fui informado da existência ou do teor desse depoimento. O Ministério Público não propôs ação contra mim. Nenhuma denúncia foi apresentada.

Trata-se novamente de matéria sem fundamento ou provas como outras dessa revista que tem como objetivo atacar sistematicamente o PT, visando influenciar o processo eleitoral deste ano.

João Vaccari Neto
Secretário Nacional de Finanças e Planejamento do Partido dos Trabalhadores

 

  

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