PT pede CPI sobre limpeza urbana em São Paulo

Câmara Municipal cria comissão para acompanhar contratos; cortes efetuados na limpeza e em outros setores chamam dos vereadores

Com corte de 20% na limpeza pública, lixo se acumula nas calçadas de São Paulo (Foto: Rede Brasil Atual/Suzana Vier)

Após uma sequência de cortes de investimentos em serviços essenciais na capital paulista, como 20% na varrição de ruas, 10% na coleta de lixo, congelamento de R$ 644,4 milhões na saúde e até a tentativa de cortar merenda de creches, duas ações partiram da Câmara Municipal de São Paulo no sentido de apurar e acompanhar contratos da prefeitura.

No dia 14 de setembro, o vereador Antonio Donato (PT) protocolou requerimento para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos celebrados entre a prefeitura e as cinco empresas responsáveis pela limpeza urbana em São Paulo (SP). O parlamentar conseguiu reunir as 19 assinaturas mínimas exigidas pelo Regimento Interno. A instalação da CPI, porém, depende da aprovação de 28 vereadores.

“É absolutamente necessário que a Câmara Municipal se detenha no contrato de varrição. Houve um corte de 20% que está prejudicando a cidade”, afirma Donato. Ele reconhece que a aprovação da CPI, no momento, será muito difícil. “Entretanto, a situação [da limpeza pública] irá se agravar e a Casa acabará concordando com a necessidade de apurar”, prevê.

No dia 16, a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara aprovou a criação de uma subcomissão para analisar e acompanhar a execução operacional e financeira dos contratos entre a prefeitura e as empresas que coletam o lixo e fazem a varrição na cidade.

Com informações do Movimento Nossa São Paulo

 

 

 

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