São Paulo – O candidato a governador paulista pelo PT, Aloizio Mercadante, atribuiu à falta de agilidade do atual governo o risco de São Paulo perder a abertura da Copa do Mundo de futebol. Nesta terça-feira (14), o senador concedeu entrevista à rádio CBN. Ele disse ainda que pretende “colocar nos trilhos” a educação paulista.

O candidato criticou o atraso no início da construção da infraestrutura necessária para a Copa do Mundo. “Com os contratos assinados e mais de R$ 2 bilhões do orçamento nacional reservados para o estado, São Paulo não pôs um tijolo para as obras do mundial”, lamentou. “Daqui a pouco São Paulo perde a abertura da Copa”, completou.

Mercadante criticou o atraso para o início da construção da infraestrutura necessária para a Copa do Mundo. “Com os contratos assinados e mais de 2 bilhões do orçamento nacional reservados para o estado, São Paulo não pôs um tijolo para as obras do mundial”. “Daqui a pouco São Paulo perde a abertura da Copa”, afirmou.

Mercadante qualificou a educação pública do estado como “regressão continuada” e “um suicídio da pedagogia”. O principal adversário de Geraldo Alckmin (PSDB) – que lidera as pesquisas – voltou a declarar que vai acabar com a aprovação automática nas escolas. Para ele é necessário que os alunos sejam avaliados progressivamente, à exemplo do que disse em entrevista recente ao SPTV, da TV Globo.

O senador lembrou que o Brasil tem avançado em diversos campos, mas que a educação continua atrasada em relação aos outros setores. “Esse país tem um futuro fantástico, mas tem que melhorar a educação”, afirmou.

De acordo com Mercadante, São Paulo, como cidade mais desenvolvida do país, não pode ficar aquém das metas nacionais: “o estado não pode conviver com os problemas com os quais convive hoje, não pode ter esse baixo nível de educação”. Ele também defendeu a importância de investimentos em cultura, principalmente para o interior paulista. “Há cidades com quase 100 mil habitantes que não possuem cinema”, exemplificou.

O candidato do PT propôs a criação de um banco público para financiar investimentos de longo prazo, como um “BNDES paulista”. O propósito seria promover o desenolvimento igualitário em todo o estado. Para ele, há dinheiro para que São Paulo cresça muito mais do que nos últimos anos.

Ainda nesta terça-feira (14), o senador faz campanha em Suzano, na região metropolitana de São Paulo.