Dilma acusa Folha de ‘distorção escandalosa’

A candidata do PT assina camisa de eleitor durante campanha no Rio (Foto: Roberto Stuckert Filho) São Paulo – A candidata à Presidência da República Dilma Roussef (PT) protestou nesta […]

A candidata do PT assina camisa de eleitor durante campanha no Rio (Foto: Roberto Stuckert Filho)

São Paulo – A candidata à Presidência da República Dilma Roussef (PT) protestou nesta segunda-feira (20), durante atividade de campanha em São Gonçalo (RJ), contra o que ela chamou de “má-fé” e “parcialidade” do jornal Folha de S. Paulo. Dilma respondia a jornalistas em entrevista coletiva.

Questionada sobre denúncia publicada pelo jornal, que a acusa de ter favorecido uma empresa gaúcha de pesquisa quando era secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, a candidata fez um “protesto veemente”. Com cópias das sentenças do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) e da própria reportagem, ela apontou duras críticas ao que considera “má-fé” do jornal paulista.

O jornal afirma que a empresa Meta foi contratada pela gestão gaúcha em 1994, seis meses depois da criação da companhia. Em 2009, a Secretaria de Comunicação Social do governo (Secom) firmou contrato.

“A matéria chega ao ponto de me acusar de eu ter feito um contrato em 1994 e depois a empresa ter feito um contrato em 2009. A única ‘acusação de futuro’ que eu já vi na vida. Ou seja, a minha responsabilidade é porque, dez anos depois, fizeram o contrato com a empresa. Que história é essa?”, indignou-se a presidenciável.

A candidata reiterou diversas vezes ter tido as contas da secretaria que presidiu aprovadas pelo TCE-RS, inclusive no período citado pela matéria da Folha. “Eu nunca tive uma conta rejeitada”, apontou. “Nessa matéria ficou claro que eu tive as contas aprovadas? Não. Essa informação extremamente relevante foi ocultada”, protestou. “A matéria [é] parcial e é de má-fé”, criticou a petista.

Dilma lembrou que quando assumiu a pasta de Minas e Energia no Rio Grande do Sul, o órgão tinha apenas dois funcionários concursados e esclareceu o motivo que levou à contratação da empresa de pesquisa Meta, citada pela publicação de São Paulo. “Sabe o que era a pesquisa da Meta: emprego e desemprego […] Nós contratamos por tomada de preço a empresa Meta em 1994. Me acusar porque em 2009, a Secom contratou a Meta é de fato um absurdo e prova absoluta de má-fé. Aonde está na matéria que as minhas contas foram aprovadas?”, insistiu.

A petista afirmou que vai colocar em seu blogue todas as manifestações do TCE sobre as contas do período em que esteve à frente da secretaria de Minas e Energia gaúcha, “para evitar essa distorção escandalosa cometida contra mim pelo jornal Folha de S. Paulo“.

 

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