Brasília – Líderes políticos latino-americanos e do Caribe lamentaram hoje (5) a morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, enviando mensagens por meio de redes sociais, como Twitter, em discursos e por suas assessorias. Amigos de Chávez, como os presidentes do Equador, Rafael Correa, Evo Morales, da Bolívia, e do Peru, Ollanta Humala, não esconderam a dor.

“Adeus comandante e amigo Hugo Chávez”, escreveu Humala, na sua conta no Twitter. “Minhas sinceras condolências à sua família e todo o povo venezuelano”. Em pronunciamento oficial transmitido pela Telesur, o presidente peruano desejou “que o povo da Venezuela mantenha a unidade.”

Correa disse que a morte de Chávez deixava uma lacuna. “O governo do Equador se solidariza com o povo venezuelano e da região para lamentar esta perda irreparável”, disse o presidente do Equador, em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais tarde, em discurso na sede do governo, Correa deu um discurso emocionado ao lembrar do presidente vizinho, a quem diversas vezes chamou de amigo revolucionário. “Os que lutam pela vida, não morrem jamais”, foram algumas de suas palavras.

O governo da Argentina suspendeu todas as atividades hoje em memória de Chávez. A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, cancelou uma cerimônia em que distribuiria 13 milhões de livros.

Evo Morales, que interrompeu seu pronunciamento algumas vezes para conter a emoção, também lembrou que “o povo venezuelano deve manter a unidade” e que Hugo Chávez  “continuará vivo em nossos corações.”

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, usou o Twitter para lamentar a morte do amigo. “Lamento a morte do presidente Hugo Chávez. Minhas profundas condolências à sua família e ao povo venezuelano “, disse ele.

O presidente do Haiti, Michel Martelly, também enviou mensagem usando a rede social Twitter. “Eu quero transmitir, em nome do povo haitiano, as minhas sinceras condolências ao povo venezuelano”, disse.

Chávez morreu às 16h47 (horário de Caracas). A morte dele foi confirmada em pronunciamento pelo vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Chávez estava em tratamento para o combate de um câncer há cerca de 20 meses.