Ministro do Esporte promete remoções para obras da Copa sem arbitrariedade em São Paulo

Orlando Silva cobra mais agilidade de autoridades paulistas em relação ao evento

O ministro do Esporte, Orlando Silva, descarta São Paulo para a Copa dos Confederações de 2013 (Foto: Assembleia Legislativa)

São Paulo – O ministro do Esporte, Orlando Silva, cobrou de São Paulo mais agilidade nas obras para a Copa do Mundo de 2014, o que inclui o estádio do Corinthians em Itaquera, na zona leste. Ele assumiu ainda o compromisso de evitar remoções arbitrárias para as intervenções. A falta de diálogo e as indefinições sobre o futuro dos moradores retirados é o principal temor de quem vive em áreas onde estão previstas construções de instalações para o Mundial de futebol.

As declarações foram feitas nesta sexta-feira (6) no “Seminário Copa 2014 no Estado de São Paulo”, na Assembleia Legislativa. De acordo com o ministro, a presidenta Dilma Rousseff garante que as pessoas afetadas pelas obras da Copa serão removidas sem arbitrariedades e remanejadas para lugares com condições mais dignas.

“Quero tranquilizar que não haverá arbitrariedade na retirada das pessoas. Quem tiver de ser removido vai viver em condições mais dignas. Ninguém quer ‘precarizar’ ainda mais pessoas que já tem dificuldades em suas moradias”, afirmou Orlando Silva.

A respeito da necessidade de acelerar as obras, o ministro declarou ainda que espera que a promessa do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM, rumo ao PSD) de que as resoluções serão tomadas nos próximos dias.

Assista:

O deputado Adriano Diogo (PT-SP) apresentou um vídeo que mostra o impacto de um grande evento esportivo em uma comunidade de Nova Déli, na Índia (assista ao lado). “Queremos que o evento seja inclusivo e não excludente, como tem sido demostrado pelo atual governo estadual de coronéis”, afirmou.

“A Copa é um evento importante, mas a pessoa humana é muito mais”, defendeu a deputada Leci Brandão (PCdoB). Ela destacou, porém, a garantia do ministro quanto à moradia da população, afirmando que não se pode aceitar que as pessoas sejam retiradas de forma truculenta pela Polícia Militar.

 

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