Tarifas de contas bancárias sobem até 41% em um ano

São Paulo – Estudo divulgado pela Fundação Procon de São Paulo mostrou que os sete maiores bancos de varejo subiram as tarifas cobradas pelos serviços de contas bancárias em até […]

São Paulo – Estudo divulgado pela Fundação Procon de São Paulo mostrou que os sete maiores bancos de varejo subiram as tarifas cobradas pelos serviços de contas bancárias em até 41% entre maio de 2011 e maio de 2012.

A principal elevação se deu no pacote Itaú Econômico, que foi de R$ 9,50 para R$ 13,45 ao mês. No geral, o Itaú foi a instituição financeira que mais aumentou os preços de seus serviços, em 20 dos 27 pacotes analisados – 17 deles já não permitem novas contratações. Em termos percentuais, o Bradesco veio a seguir, com elevação de 30,6% no Cesta Fácil, que em maio de 2011 custava R$ 13,40 e agora sai por R$ 17,50. A mesma elevação recaiu sobre a Cesta Bradesco Prime Básica, que tem o mesmo custo. A Cesta Celular (29,41%), a Cesta Básica de Serviços (22,94%), a Cesta Completa (20,95%) e a Cesta Universitária (14,29%) também sofreram reajustes.

Na Caixa Econômica Federal, com cinco variações de serviços, a conta Fácil teve o maior reajuste na tarifa, de 30,61%, chegando a R$ 12,80. O pacote Super subiu 20%, chegando a R$ 15 ao mês. No caso do Banco do Brasil, dos 28 pacotes comercializados, oito são novos, dois continuam isentos, 12 não sofreram alteração e seis aumentaram o valor da mensalidade. As maiores variações foram de 10%, sobre os pacotes Modalidade 5 e Modalidade 10, que passaram a custar, respectivamente, R$ 9,90 e R$ 11. 

O HSBC aumentou o valor de quatro dos nove pacotes comercializados. Em termos percentuais, a maior elevação se deu no Básico, que foi de R$ 15 a R$ 18 por conta do ajuste de 20%. Já os clientes do Banco Safra viram o maior reajuste sobre o pacote Básico, de 27,78%, com custo de R$ 46. No Santander, o único serviço que sofreu variação foi o Especial Max, de 3,07%, indo de R$ 32,60 para R$ 33,60. 

A orientação dada pelo Procon ao consumidor é verificar se os serviços isentos de tarifa são suficientes para suas necessidades, evitando o pagamento de uma tarifa. Caso o cliente tenha de recorrer a um pacote, é preciso ver aquele que melhor se adequa aos serviços que são efetivamente utilizados – há muitos itens que não são necessários. “A quantidade de pacotes é muito grande, com nomenclaturas e composição distintas, o que dificulta a comparação e a escolha que o consumidor deve fazer ” , disse o diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes, em comunicado emitido pela entidade.