Resultados de 2011 indicam que taxa de desemprego será a menor da série

São Paulo – Ainda que o mercado de trabalho mostre certa acomodação, refletindo as atuais condições da economia em um cenário de desaceleração, os resultados até maio deste ano indicam […]

São Paulo – Ainda que o mercado de trabalho mostre certa acomodação, refletindo as atuais condições da economia em um cenário de desaceleração, os resultados até maio deste ano indicam que a taxa de desocupação (ou desemprego) será a menor da série histórica recente. A sequência foi iniciada em 2002, após reformulação da metodologia da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de janeiro a maio ficou em 6,4%, a menor para o período desde 2003 (2002 não foi considerado porque não incluiu os meses de janeiro em fevereiro). A segunda menor foi justamente a de 2010 (7,4%), enquanto a mais alta foi registrada em 2004 (12,4%).

De acordo com a pesquisa, a menor média anual, a de 2010, ficou em 6,7%. Foi a quarta queda seguida.  Nos últimos quatro anos, a taxa média de desocupação ficou abaixo de dois dígitos. Na série, a maior ainda é a de 2003 (12,5%).

Atualmente, a população economicamente ativa (PEA) nas seis regiões metropolitanas pesquisadas é estimada em 23,952 milhões, com 22,430 milhões de ocupados e 1,522 milhão de desempregados. O resultado de maio mostra sinais de desaceleração: em relação a igual mês do ano passado, a PEA cresceu 1,3% e o nível de ocupação, 2,5%. De 2009 para 2010, o crescimento havia sido de 2,7% e de 4,3%, respectivamente.

Em relação ao rendimento médio real dos ocupados, o valor de janeiro a maio (R$ 1.567,65) também é o maior da série histórica.