Secretário de Alckmin diz que passageiros do metrô se feriram por estarem ‘distraídos’

São Paulo – O acidente entre os trens do metrô na manhã de hoje (16), que deixou dezenas de feridos, segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, foi causado […]

São Paulo – O acidente entre os trens do metrô na manhã de hoje (16), que deixou dezenas de feridos, segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, foi causado por falha do freio automático. “A velocidade era baixa, semelhante à velocidade de quando os trens engatam. Algumas pessoas só se machucaram porque estavam distraídas”, afirmou Fernandes.

Ele explicou que a velocidade em que o trem estava, entre 9 e 12 quilometros por hora, é a mesma velocidade de quando um trem engata no outro, ou seja, quando as composições se acoplam. “O tamanho do choque foi semelhante ao do engate. Mas a desaceleração do freio de emergência não foi o suficiente para evitar o choque”, ponderou o secretário.

Fernandes descartou a possibilidade de que os trens do metrô estivessem sobrecarregados, devido à alta demanda de passageiros, principalmente na linha onde ocorreu o acidente. O secretário descartou também que os trens estejam operando com menores intervalos de tempo, o que facilitaria uma colisão.  “Está descartada a hipótese de ter sido causado por conta de menores intervalos entre os trens. Há muita demanda, mas eles ainda dão conta. Não mudaram os intervalos entre um trem e outro, vão mudar futuramente”, ponderou Jurandir Fernandes. 

Para Ailton Brasiliense, presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos, a possibilidade de a colisão ocorrer era zero, “e de acontecer outra vez também é zero”. “Só o metrô pode apontar as causas. Tem todas as gravações e os registros de tudo o que ocorreu, segundo por segundo. Tudo precisa ser checado: a velocidade do trem, a condição dos equipamentos, a movimentação dos veículos”.

O acidente, que ocorreu entre as estações Penha e Carrão, da linha Vermelha, deixou cerca de 40 feridos. Segundo o Metrô, neste momento,  todas as linhas funcionam normalmente.

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