Rio: Dilma emociona-se com tragédia e pede providências

Ela cancelou discurso durante cerimônia de comemoração para pequenos empresários e pediu um minuto de silêncio

Presidenta pediu um minuto de silêncio em homenagem às 10 crianças – os “brasileirinhos”, como ela definiu – mortos na tragédia (Foto: Roberto Stuckert Filho/Pr)

São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff emocionou-se ao falar da tragédia ocorrida nesta quinta-feira (7) em uma escola municipal do Rio de Janeiro. Durante evento no Palácio do Planalto, a presidenta cancelou seu discurso e pediu um minuto de silêncio em homenagem às 10 crianças – os “brasileirinhos”, como ela definiu – mortos na tragédia. Dilma se declarou chocada e consternada e acompanha o episódio com grande preocupação.

No início da manhã, o ex-estudante da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou no colégio e atirou nos alunos. Ao todo, 11 pessoas morreram, incluindo o atirador, e 17 estão feridas.

Antes da cerimônia, organizada para comemorar a marca de 1 milhão de trabalhadores formalizados no Programa do Empreendedor Individual, Dilma havia conversado na manhã desta quinta com o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e com o prefeito, Eduardo Paes, para saber detalhes sobre o episódio. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena, ela determinou ainda ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que tome as providências necessárias em relação ao episódio.

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“Não vou fazer discurso, porque hoje nós também temos o que lamentar, que é o fato que aconteceu em Realengo com crianças indefesas”, afirmou, com voz embargada. “Não era característica do país ocorrer este tipo de crime. Por isso, eu considero que todos aqui estamos unidos no repúdio àquele ato de violência, no repúdio a esse tipo de violência, sobretudo com crianças indefesas, por isso encerro meu pronunciamento.”

Em seguida, a presidenta, emocionada, pediu um minuto de silêncio pela morte das crianças. Durante a homenagem, ela chorou.

À tarde, durante encontro com 450 mulheres do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), também no Palácio do Planalto, Dilma voltou a citar o massacre. “Hoje é um dia muito triste para nós. Este é um país que sempre teve uma relação de grande carinho cultural com as crianças. É inadmissível a violência em geral, mas a violência contra crianças é algo que coloca todos nós brasileiros e brasileiras numa situação de grande repúdio e grande sentimento.”

Com informações da Agência Brasil

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