Patrus: integração no Bolsa Família deixa país em patamar estável de desenvolvimento

Haddad, ministro da educação reclamou das críticas de assitencialismo e de clientelismo em relação ao programa

Os ministros da Saúde, José Gomes Temporão, do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, e da Educação, Fernando Haddad, participam da abertura do 1º Seminário Intersetorial de Condicionalidades do programa Bolsa Família (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

Brasília – Ao comentar as ações desenvolvidas pelos ministérios da Saúde e da Educação no âmbito do programa Bolsa Família, o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, afirmou nesta quarta-feira (16) que a cooperação das pastas ajuda a colocar o país “em um patamar mais estável e definitivo” de desenvolvimento.

“Sabemos que temos estrada pela frente, mas estamos aqui exatamente para pautar, identificar e superar esses desafios, com a perspectiva de políticas públicas cada vez mais integradas”, disse. Ao destacar a importância da parceria, Patrus lembrou que uma criança que frequenta a escola não tem um bom desempenho se não tiver acesso à saúde, água potável ou moradia. “É um esforço permanente”, acrescentou.

Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, houve avanço na integração da área com o Bolsa Família, principalmente no que se refere a temas como a mortalidade infantil e o atendimento pré-natal. “O momento é importante para a sociedade brasileira tomar algumas decisões: se vamos querer cumprir com toda a radicalidade a Constituição ou se vamos seguir o caminho de que a saúde é um bem que se compra no mercado”, afirmou.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que as três pastas são as que apresentam “maior capilaridade e maior orçamento” e que, portanto, “precisam se entender e interagir cada vez mais”. Segundo ele, a estratégia possibilita que políticas públicas ganhem articulação e efetividade.

Durante a abertura de seminário sobre o impacto do Bolsa Família na população, Haddad reclamou das críticas de assitencialismo de clientelismo em relação ao programa. Para ele, os debates sobre o benefício ainda estão “truncados”.

“Se o gestor público pudesse designar as pessoas beneficiárias e estabelecer os critérios de atendimento, o programa teria todas as características [de assistencialismo ou de clientelismo]. Mas o Bolsa Família estabelece em lei todos os que preenchem os critérios e passam a contar com o benefício, é uma mudança de patamar significativa em relação aos programas de transferência de renda”, ressaltou.

Fonte: Agência Brasil

 

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