Camponesas encerram encontro com marcha em Brasília

Documento final do encontro, que reuniu 3 mil mulheres, destaca autonomia, combate à violência de gênero, desenvolvimento sustentável e fortalecimento das organizações populares

Marcha percorreu a Esplanada dos Ministérios (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

Brasília – As mulheres que participaram nos últimos três dias do 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil fizeram hoje (21) uma marcha de encerramento na Esplanada dos Ministérios com a participação de aproximadamente 3 mil militantes. Durante o encontro, elas debateram maior autonomia para as mulheres e o combate à violência de gênero – temas que constam do documento final lido hoje na Praça dos Três Poderes.

De acordo com a militante do movimento Elisiane Jahn, integrante da equipe de comunicação, no documento elas assumem o compromisso com a construção de relações de igualdade entre os seres humanos e a natureza, com a produção agroecológica de alimentos diversificados, além do fortalecimento das organizações populares, feministas e de trabalhadoras.

“Para alcançar esses objetivos, precisamos ajudar a promover uma mudança na sociedade. Com o fim do evento, voltaremos para as nossas comunidades e o nosso desejo é que cada uma de nós esteja motivada e fortalecida para despertar e construir essas transformações”, disse.

Em sua avaliação, o encontro foi “extremamente positivo” porque reuniu mulheres de várias partes do país que puderam discutir diversos aspectos do tema central: Na Sociedade Que a Gente Quer, Basta de Violência contra a Mulher. Na pauta de debates, estava o registro civil para todas as camponesas, o fim da violência e a produção de alimentos saudáveis, entre outros assuntos.

Elisiane Jahn destacou, ainda, a participação da presidenta Dilma Rousseff no segundo dia do evento. Acompanhada de quatro das oito ministras de seu governo, Dilma disse que um de seus primeiros compromissos ao assumir a Presidência foi “honrar as mulheres” e enfatizou que o Estado brasileiro reconhece a importância da mulher para resolver o problema da desigualdade no país.

Com informações da Agência Brasil

 

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