Grupo de combate ao trabalho escravo resgata 13 pessoas em garimpo no Pará

São Paulo – Treze trabalhadores, sendo uma mulher, foram resgatados por um grupo móvel de combate ao trabalho escravo em um garimpo de ouro na zona rural de Água Azul […]

São Paulo – Treze trabalhadores, sendo uma mulher, foram resgatados por um grupo móvel de combate ao trabalho escravo em um garimpo de ouro na zona rural de Água Azul do Norte (PA), a 980 quilômetros de Belém. Segundo o Ministério do Trabalho, eles eram mantidos em regime análogo à escravidão.

O auditor fiscal Carlos Silva informou que eles estavam sem equipamento de proteção individual (EPI), as máquinas e equipamentos “eram velhos e funcionavam com gambiarras elétricas” e não havia instalações sanitárias nem água potável nas frentes de trabalho.

Os trabalhadores “moravam em alojamentos precários, sem condições higiênicas, sem direito à privacidade e ao resguardo da intimidade, já que não possuíam armários individuais e o ambiente era desprovido de vestiário”.

A ação ocorreu entre os dias 1º e 10 deste mês. O grupo móvel era composto por 17 pessoas, incluindo fiscais, um procurador do Trabalho e agentes da Polícia Rodoviária Federal. “A tarefas realizadas exigiam intenso esforço físico dos trabalhadores, que também não estavam capacitados para efetuá-las, uma vez que não haviam sido qualificados para exercê-las”, disse o auditor. Os trabalhadores também não tinham contrato assinado, estavam com as carteiras profissionais retidas e com salários atrasados havia dois meses.

 

 

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