Especialistas em vacina preparam diretrizes para gripe H1N1

(Foto:Dr. Erskine Palmer and R.E. Bates Centers for Disease Control Handout/Reuters) Genebra- A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgará novas diretrizes para combater o vírus da gripe H1N1 na semana […]

(Foto:Dr. Erskine Palmer and R.E. Bates Centers for Disease Control Handout/Reuters)

Genebra- A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgará novas diretrizes para combater o vírus da gripe H1N1 na semana que vem, com base nos debates entre especialistas em vacina iniciados em Genebra nesta quarta-feira (28).

Uma porta-voz da OMS confirmou que o Comitê Consultor Estratégico de Especialistas (Sage), presidido pelo diretor de imunização da Grã-Bretanha, David Salisbury, estava em reunião, mas não forneceu detalhes.

O grupo, que conta com 15 integrantes, dirá à diretora-geral da OMS, Margaret Chan, uma série de recomendações sobre quem deve ser vacinado contra a gripe H1N1 e quantas doses são necessárias. Chan revisará e colocará em circulação as sugestões.

A diretriz da OMS sobre a vacinação é considerada essencial para as decisões de investimento da indústria farmacêutica, assim como para as políticas governamentais de compra e distribuição de vacinas contra o vírus da gripe suína.

O vírus H1N1 propagou-se pelo mundo e matou quase 5 mil pessoas desde o seu surgimento este ano, de acordo com a OMS. Os sintomas são brandos na maioria dos pacientes, mas grávidas e pessoas com problemas de saúde, como diabete, são consideradas casos de risco.

Mais cedo na quarta-feira (28), a GlaxoSmithKline informou que ganharia um impulso decorrente da venda de vacinas contra o H1N1 este ano.

Suas rivais como Sanofi-Aventis, Novartis e AstraZeneca também devem se beneficiar com campanhas governamentais de vacinação em massa.

Além da gripe pandêmica, o comitê Sage revisará as prioridades de imunização, incluindo as vacinações de rotina e as campanhas de emergência. Os especialistas são da Grã-Bretanha, dos EUA, da Síria, do Paquistão, da Tailândia, da Austrália, da Finlândia, da Jamaica, da China, de Hong Kong, da África do Sul, da Indonésia e da Nigéria.

Fonte: Reuters

 

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