Gripe preocupa 36% dos brasileiros, aponta pesquisa

No mundo, 28% considera o tema preocupante. Bolivianos e argentinos aparecem como os que consideram seus governos menos preparados

Hospital Regional em Brasília distribuiu máscaras a pacientes com suspeita de gripe A. Dos entrevistados brasileiros, 40% consideram o governo preparado (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)

A pandemia da Gripe A, causada pelo vírus Influenza A (H1N1), deixa “bastante” ou “extremamente” preocupados 28% das pessoas no mundo, aponta pesquisa internacional da Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). Foram ouvidas 18.558 pessoas de 19 países dos continentes americano, asiático e europeu.

Além do grau de preocupação com a doença em seus países, a pesquisa também questionou os entrevistados sobre a avaliação dos governos para lidar com a situação.

Dos 2 mil entrevistados brasileiros, 36% se disseram muito preocupados com a gripe, e 40% acreditam que o governo está preparado para lidar com a pandemia. A pesquisa foi realizada do final de junho ao início de julho deste ano pelo Ibope Inteligência.

Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bolívia, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Holanda, Islândia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Suíça participaram do estudo.

Sul-americanos desconfiados, chineses preocupados

Os menos confiantes em relação a seus governos são os argentinos e boliviados consultados. Apenas o governo de Cristina Kirchner tem apenas 14% de confiança enquanto a gestão de Evo Morales é vita como preparada por 12% dos ouvidos.

Resultados da pesquisa

Os entrevistados chineses se mostraram os mais preocupados (64%), mas 71% se dizem na política adotada pelo governo em relação à pandemia. Os participantes europeus vêm na sequência em termos de boas avaliações da administração da saúde pública.

Na Suíça, 83% consideram o governo preparado e apenas entre russos (28%), britânicos (35%) e alemães (53%) a confiança aparece inferior a 60%. Ainda entre os países do Velho Continente, a preocupação está entre as menores, abaixo de 25%, com exceção dos italianos (27%), russos (29%) e franceses (40%).

No México, primeiro país a detectar a gripe, um terço dos entrevistados manifestaram-se extremamente preocupados e 43% se disseram confiantes no governo. Nos Estados Unidos, país com maior número de casos, apenas 21% se mostram preocupados, e apenas um terço confia no governo.

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