Resumo

Sinal Amarelo

Ohi De novembro do ano passado a março deste ano, 20 dos 27 partidos registrados perderam filiados, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Existem 12.407.901 filiados, uma redução de 32.876 […]

Ohi

De novembro do ano passado a março deste ano, 20 dos 27 partidos registrados perderam filiados, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Existem 12.407.901 filiados, uma redução de 32.876 em quatro meses. Todas as dez maiores agremiações acusaram baixas. O PMDB perdeu 5.897 (0,28%), mas manteve-se em primeiro, com 2,093 milhões de filiados. O PP caiu 0,37% (4.717), para 1,279 milhão. Em terceiro está o PSDB, com menos 2.626 (0,22%), para 1,197 milhão, e em quarto continua o PT, com queda de 0,49% (5.659 a menos), com 1,152 milhão de filiados. Não era de esperar que os partidos ganhassem adeptos?

Encontros e despedidas

O mundo da bola dá mesmo muitas voltas. Romário, o eterno boêmio, inimigo dos treinos e concentrações e amante da noite, despediu-se oficialmente dos gramados no mês passado com tratamento de herói. E Ronaldo, o fenômeno, o bom moço, sempre se superando e voltando contusão após contusão, foi cair nas armadilhas da noite.

As razões do trabalho

Passou despercebido, mas no 1º de Maio uma senhora completou 65 anos de idade: a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Na véspera, o governo anunciou o lançamento da nova carteira profissional, informatizada. Por mês, são emitidos 6,5 milhões de carteiras. No entorno da discussão da reforma trabalhista, as centrais avançam na campanha pela redução da jornada para 40 horas semanais, pela ratificação das convenções 151 e 158 da OIT e por reforma tributária. A campanha ganhou apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. No estado de São Paulo, 37 mil trabalhadores na indústria farmacêutica conquistaram as 40 horas semanais em convenção coletiva. O acordo foi firmado entre as federações estaduais da categoria (Fetquim/CUT e Fequimfa/Força Sindical) e o sindicato patronal (Sindusfarma).

Enfim um país sério

No meio da tarde de 30 de abril, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s anunciou que o Brasil havia obtido o tão falado grau de investimento. A elevação reflete “a maturidade das instituições brasileiras e da política do país”. Foi o 14° país a receber o grau de investimento. Melhor marqueteiro de seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinalou que “o Brasil foi declarado um país sério, com políticas sérias, que cuida de suas finanças com qualidade”. Só falta diminuir os juros – que, por sinal, foram cortados nos Estados Unidos no mesmo dia 30 de abril.