Jornalista entrega a órgãos federais apenas 5% dos nomes com contas secretas na Suíça

Órgaos do governo responsáveis pela investigação do caso HSBC, que envolve a abertura de contas secretas na agência do banco em Genebra, na Suíça, receberam 5% dos nomes de milionários brasileiros que constam na lista conhecida como SwissLeaks. O jornalista Fernando Rodrigues, do Uol, que faz parte do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos e tem acesso exclusivo à lista, entregou nomes de 342 pessoas das 6.600 que constam na relação. A informação é do deputado Paulo Pimenta (foto), PT-RS, que entregou nesta quarta-feira (25/02) na Receita Federal, pedido de investigação sobre o caso HSBC. Pimenta diz que 'não é razoável que apenas 5% das informações selecionadas a partir de um critério subjetivo e seletivo sejam entregues às autoridades. Eu entendo que o Uol e o jornalista Fernando Rodrigues deveriam entregar toda a lista para que tenhamos a totalidade do universo dos envolvidos e possamos identificar os crimes de evasão de divisas, de lavagem de dinheiro e a origem do crime'. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Divulgação.

Órgaos do governo responsáveis pela investigação do caso HSBC, que envolve a abertura de contas secretas na agência do banco em Genebra, na Suíça, receberam 5% dos nomes de milionários brasileiros que constam na lista conhecida como SwissLeaks. O jornalista Fernando Rodrigues, do Uol, que faz parte do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos e tem acesso exclusivo à lista, entregou nomes de 342 pessoas das 6.600 que constam na relação. A informação é do deputado Paulo Pimenta (foto), PT-RS, que entregou nesta quarta-feira (25/02) na Receita Federal, pedido de investigação sobre o caso HSBC. Pimenta diz que “não é razoável que apenas 5% das informações selecionadas a partir de um critério subjetivo e seletivo sejam entregues às autoridades. Eu entendo que o Uol e o jornalista Fernando Rodrigues deveriam entregar toda a lista para que tenhamos a totalidade do universo dos envolvidos e possamos identificar os crimes de evasão de divisas, de lavagem de dinheiro e a origem do crime”. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Divulgação.