Absurdo

‘Mentira que Lula seja diabético e tome insulina’, afirma Alexandre Padilha

Ex-ministro da Saúde e amigo do ex-presidente desmente reportagem da revista 'Veja', segundo a qual o carcereiro aplica diariamente injeções de insulina em Lula

Ricardo Stuckert

Padilha: ‘Lula está forte, animado, ciente da sua inocência e que o dia da sua liberdade está cada vez mais perto’

São Paulo – Ex-ministro da Saúde, o médico Alexandre Padilha sempre esteve muito próximo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhando a sua saúde e a de seus familiares. Por isso é enfático: “É uma mentira essa matéria da Veja dizer que todo dia o presidente toma insulina na prisão. Aliás, a matéria nem se dá conta do absurdo que seria o presidente passar a ser picado pelo carcereiro para receber insulina na prisão da Polícia Federal”, disse, referindo-se à reportagem da revista que, supostamente, teria entrado na ala onde Lula está preso desde o último dia 7 de abril.

Lembrando que até agora todos os pedidos de visita médica foram negados pela juíza Carolina Lebbos, Padilha disse que a reportagem deveria abordar a aplicação da Lei de Execução Penal. “No caso de Lula, está sendo infringida pelo regime de solitária que está sendo imposto ao presidente em Curitiba, negando visita de amigos, de médicos.”

Ele ressaltou que as notícias envolvendo a saúde do ex-presidente vão no sentido contrário ao relatado pela publicação. “O que a gente ouve de familiares é que Lula está forte, animado, pronto para resistir, ciente da sua inocência, e de que cada dia chega mais perto o dia da sua liberdade.”

Polícia Federal

Em nota, a Polícia Federal do Paraná diz que o autor do texto “não teve acesso à área restrita” ao ex-presidente. “Grande parte das informações constantes na reportagem são equivocadas e imprecisas. É absolutamente falso, por exemplo, que seja administrada insulina ao custodiado”, afirma a instituição.

Ainda segundo a polícia, o jornalista de fato esteve na Superintendência Regional, “onde participou de uma reunião com um servidor que não possui relação com quaisquer procedimentos relacionados à custódia”. A nota informa ainda que “as circunstâncias que envolvem possível circulação do jornalista por outras alas do prédio, após a mencionada reunião, já estão sendo apuradas’.

 

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