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‘Hoje saberemos se a nossa democracia continuará ou deixará de existir’, diz Ivone

Para sindicalistas, pessoas favoráveis à prisão de Lula querem tirá-lo da vida pública. Dirigentes lamentam viés político do processo no STF

REPRODUÇÃO/TVT

Ivone Silva e Wagner Santana comentam julgamento do habeas corpus de Lula em plantão da TVT

São Paulo – Para a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (4), ditará o os rumos da democracia no país. “Saberemos se a nossa democracia continuará ou deixará de existir”, disse, em entrevista à TVT.

De acordo com a dirigente, se o STF aceitar o pedido da defesa de Lula estará cumprindo sua principal função. “Ele fará o seu papel de cumprir a lei, ou seja, dar o direito de defesa a todas as pessoas até a última instância”, afirma.

Já o presidente do Sindicato do Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão, o processo tomou um rumo diferente, não se tratando só de Lula, mas atingindo outras pessoas. “A Constituição existe para proteger todos nós, não para ser avaliada de acordo com os interesses políticos do mandatário atual. O STF é o moderador de tudo isso, baseado na Constituição, sem se submeter à pressão popular“, diz ele, referindo-se às manifestações de grupos de direita na noite desta terça (3).

“O chamamento da direita ontem era contra o habeas corpus de Lula, ou seja, há a previsão de que se ele concorrer tem grandes chances de vencer. Mas não querem só tirá-lo da disputa, mas também da vida pública, por isso a prisão”, acrescenta Wagnão.

Confira o plantão ao vivo da TVT

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