Consistência

Para advogado, absolvição de Lula ajudará a resgatar Estado de direito

Cristiano Zanin reafirma que um julgamento justo só poderá resultar na confirmação da inocência de Lula. 'Não há um documento, um depoimento, absolutamente nada'

Ricardo Stuckert / Fotos Públicas

Lula em São Paulo em ato que antecede seu julgamento no TRF-4: sentença construída sobre hipóteses

São Paulo – O advogado Cristiano Zanin, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmou ontem (18) à noite, durante ato de apoio à candidatura do petista, convicção quanto à solidez do caso quanto à inexistência de qualquer comprovação de atos ilícitos. “Não há um documento, não há depoimento, não há absolutamente nada. Se houver um julgamento justo e imparcial (no próximo dia 24), como devem ser todos os julgamentos, o presidente Lula terá reconhecida a sua inocência.”

Ele criticou a sentença em primeira instância, do juiz federal Sérgio Moro: “Uma sentença que não reflete a realidade dos fatos e que foi construída através de hipóteses e sofismas. Sobretudo em pré-julgamentos”. Segundo Zanin, o processo mostra que o recorrentemente citado apartamento em Guarujá esteve “desde sempre” em nome da construtora OAS.

“Lula não passou um dia, uma noite (no apartamento), e jamais recebeu a chave desse imóvel”, acrescentou o advogado, para quem o processo “é um instrumento inequivocamente utilizado para fins de perseguição política”, com uma série de irregularidades e arbitrariedades. “Vamos demonstrar mais uma vez que a acusação é absolutamente infundada e que o presidente Lula jamais agiu de forma ilícita.”

Zanin afirmou que uma absolvição “será um passo importante para resgatar o Estado de direito, que está tão comprometido nos dias atuais”.

 

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