Foi golpe

Mobilização pela anulação do impeachment faz plenária nacional

Encontro será neste fim de semana, em BH. Na agenda, unificação das lutas para 2018, debate sobre a conjuntura e cenários possíveis para enfrentamento a retrocessos trazidos pelo governo ilegítimo

Facebook/Comitê Barcelona

A mobilização pela anulação do impeachment tem comitês em diversas cidades brasileiras e até no exterior

São Paulo – A Mobilização Anula o Impeachment (Mobai), movimento de âmbito nacional e internacional criado para exigir a volta da presidenta Dilma Rousseff à presidência da República, realiza sua primeira plenária nacional neste final de semana, na Escola Sindical 7 de Outubro, em Belo Horizonte.

Na pauta, a unificação da agenda de lutas para 2018, o debate sobre a conjuntura e cenários possíveis para o enfrentamento ao golpe. O encontro será dedicado também à organização da mobilização dos comitês de luta contra o golpe que derrubou a presidenta eleita democraticamente e pela anulação de impeachment.

O movimento tem atualmente 18 comitês espalhados em diversas capitais e cidades do interior nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. No exterior, há grupos atuando em Nova York, Paris e Thionville, na França, Zurique, na Suíça, e Barcelona, na Espanha.

“Serão dois dias para falarmos de comitê para comitê, de militante para militante. Faremos um balanço das forças neste ano e vamos debater os desafios para 2018. Além disso, vamos ouvir outros movimentos sobre a mobilização. Entendemos que toda a esquerda tem de estar mobilizada e unida porque o inimigo é o mesmo: o golpe e seus desdobramentos, que não quer o poder de novo nas mãos do povo”, disse a compositora e ativista Malu Aires, da coordenação do comitê em Belo Horizonte.

De acordo com ela, a luta vai além da anulação do impeachment pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde a legitimidade do impeachment, sem crime de responsabilidade, está sendo questionada. “Entendemos que, com o restabelecimento do governo Dilma, poderemos reverter todas as medidas e reformas do governo ilegítimo.”  

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