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Líderes assumem compromisso de buscar quórum para votação sobre mandato de Cunha

Lideranças ligadas ao Psol imprimiram documento público na forma de um banner, que será exposto do dia da votação. Até agora, pelo menos dez lideranças já assinaram

PSOL – Liderança na Câmara

Deputada Jandira Feghali assina documento público

São Paulo – Líderes partidários assumiram hoje (30) o compromisso público de se empenhar para garantir quórum suficiente na votação do processo de cassação do deputado afastado, Eduardo Cunha (PMDB), marcada para 12 de setembro. Lideranças ligadas ao Psol imprimiram o documento na forma de um banner que está exposto no Congresso Nacional. Até agora, pelo menos dez lideranças já assinaram, além de parlamentares.

“Por respeito à sociedade e cumprindo nosso dever, nós, líderes partidários, garantimos presença maciça de nossas bancadas na sessão marcada para o dia 12/9 que apreciará a REP 01/2015, do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, com pedido de cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha”, diz o documento. No banner estão listados os nomes das 27 lideranças partidárias da Casa.

O compromisso público já foi assinado pelos líderes Ivan Valente (Psol), Afonso Florence (PT), Antonio Imbassahy (PSDB), Paulo Foletto (PSB), Pauderney Avelino (DEM), Weverton Rocha (PDT), Daniel Almeida (PCdoB), Rubens Bueno (PPS), Alessandro Molon (Rede) e Jandira Feghali (PCdoB, representando a minoria da Câmara). No dia da votação, o banner será exposto em frente à mesa que será ocupada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).

Serão necessários 257 votos para que o ex-presidente da Câmara e réu no Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Cunha, perca definitivamente o mandato do qual está afastado. O processo contra ele é o mais longo da história da Casa: foi protocolado pelo Psol e pela Rede no dia 13 de outubro de 2015, sob acusação de ter mentido em depoimento à CPI da Petrobras, em março daquele ano, quando disse não possuir contas no exterior. Documentos enviados pelo Ministério Público da Suíça à Justiça brasileira confirmaram a existência das contas em nome de Cunha e de seus familiares naquele país.

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