Chalita acende vela para dois santos em São Paulo: Dilma e Alckmin

São Paulo – O candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), aproveitou o primeiro debate entre os postulantes ao cargo para reforçar a impressão de que […]

São Paulo – O candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), aproveitou o primeiro debate entre os postulantes ao cargo para reforçar a impressão de que deseja ser uma terceira via na disputa, afastado da polarização entre o PT de Fernando Haddad e o PSDB de José Serra.

Em praticamente todas as respostas do evento organizado pela Band, o deputado federal insistiu nas boas relações que nutre com Dilma Rousseff (PT) e com Geraldo Alckmin (PSDB). “Quero ser o prefeito da parceria. Quero trabalhar com o governo federal, com o governo do estado”, disse. “São Paulo já teve brigas demais entre partidos, e a gente sai perdendo com isso. Quero trabalhar em parceria com o governador, quero trabalhar em parceria com a presidenta.”

Chalita enfatizou seu passado de secretário de Educação de Geraldo Alckmin e o presente de uma ligação entre PMDB e PT na esfera federal. Para o candidato, ele é o nome mais indicado para negociar a dívida pública municipal. “É uma cidade muito rica, mas há cidades invisíveis dentro dela. A Presidência da República será sensível a isso.”

Quando um dos repórteres da casa colocou na roda uma pergunta sobre o julgamento do mensalão, iniciado hoje, Chalita não perdeu tempo: lembrou que quer investigação para este caso, associado ao PT, e para os apresentados na Comissão Parlamentar de Inquérito do Cachoeira, no geral ligadas ao PSDB. “Essa política velha, antiga, da perseguição, dos negócios malfeitos é muito ruim.”