Por revisão de aumento de tarifa, ativistas acorrentam-se à prefeitura de São Paulo

Ativistas permanecem acorrentados à entrada da prefeitura de São Paulo para pressionar por negociação (Foto: Ana Morbach/Divulgação) São Paulo – Os ativistas do Movimento do Passe Livre (MPL) e manifestantes […]

Ativistas permanecem acorrentados à entrada da prefeitura de São Paulo para pressionar por negociação (Foto: Ana Morbach/Divulgação)

São Paulo – Os ativistas do Movimento do Passe Livre (MPL) e manifestantes contrários ao reajuste da tarifa de ônibus de São Paulo acorrentaram-se à sede da prefeitura de São Paulo no início da tarde desta quinta-feira (17). Eles reivindicam uma reunião com o prefeito Gilberto Kassab para negociar a redução da tarifa de ônibus urbanos.

Uma reunião estava agendada para as 10h30 desta quinta, no Museu do Transporte, nas proximidades da estação Armênia do Metrô, na região central da capital. Como nenhum membro da administração municipal compareceu, eles deslocaram-se até a Secretaria de Transportes e, depois de um encontro informal com o secretário adjunto, Pedro Luiz de Brito Machado, rumaram até a prefeitura.

Seis dos ativistas se dirigiram à prefeitura e conseguiram se acorrentar às catracas de entrada. Na sequência, a Guarda Civil Metropolitana interditou a área, impedindo a aproximação de outros manifestantes. O local foi mantido cercado para evitar que outras pessoas chegassem ao local para aderir ao protesto.

Inicialmente, até mesmo a vereadora Juliana Cardoso (PT) foi impedida de entrar. “A loucura do Kassab está impedindo o Parlamento de entrar nesta Casa (sede da administração)”, criticou. Ela diz se sentir humilhada por ser uma “representante da população”. Posteriormente, Juliana foi autorizada a ingressar.

A prefeitura deve tentar negociar a retirada dos manifestantes, mas sem se comprometer com possibilidades de reduzir a tarifa.

A bancada do PT na Câmara de Vereadores protocola nesta sexta um mandado de segurança para ter acesso à planilha de custos da Secretaria Municipal. As informações vêm sendo cobradas desde 5 de janeiro, quando o aumento foi implantado. As informações são do vereador José Américo (PT).

 A foto original está publicada na página do MPL no Facebook

Leia também

Últimas notícias