Dilma se muda para a Granja do Torto, onde vai morar até posse

Granja do Torto foi usada por Lula durante reforma do Palácio da Alvorada e pelos presidentes João Goulart João Baptista Figueiredo (Foto: Renato Araújo/Agência Brasil) Brasília – A presidenta eleita, […]

Granja do Torto foi usada por Lula durante reforma do Palácio da Alvorada e pelos presidentes João Goulart João Baptista Figueiredo (Foto: Renato Araújo/Agência Brasil)

Brasília – A presidenta eleita, Dilma Rousseff, passa o feriado de hoje (15) em Porto Alegre com a família e, quando retornar a Brasília, o que deve ocorre no fim do dia, já deve se instalar na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República. O Torto será a residência de Dilma até a data da posse, no dia 1º de janeiro, quando ela se mudará para o Palácio da Alvorada.

Na semana passada, enquanto a presidenta eleita acompanhava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem a Seul, na Coreia do Sul, a mudança de Dilma foi transportada da casa onde ela morou durante o período da campanha, no Lago Sul de Brasília, para a Granja, que fica a menos de 20 quilômetros da Praça dos Três Poderes. A mãe e a tia de Dilma, que atualmente vivem em Belo Horizonte, vão morar com ela em Brasília.

Ao se mudar para a Granja do Torto, Dilma Rousseff repete o que fez o presidente Lula em 2002, durante a transição. Lula também permaneceu na granja durante a reforma do Palácio da Alvorada, entre dezembro de 2004 e março de 2006. O Torto já foi a residência oficial de dois presidentes da República: João Goulart e João Baptista Figueiredo.

Dilma Rousseff retorna a Brasília após ter participado, na semana passada, das reuniões da Cúpula do G20 (que engloba as maiores economias mundiais, incluindo os países emergentes), em Seul, na Coreia do Sul, ao lado do presidente Lula. Na ocasião, ela disse estar preocupada com a guerra cambial que causa desequilíbrio na economia mundial. Segundo a presidenta eleita, é fundamental que medidas econômicas sejam adotadas de maneira coletiva e não de forma isolada.

Dilma se referiu às decisões dos governos dos Estados Unidos e da China de fortalecimento da economia interna e que acabaram por prejudicar a economia internacional. As críticas aos dois países dominaram as discussões do G20. Foi a primeira participação da presidenta eleita nesse fórum e a última de Lula como presidente do Brasil.

Fonte: Agência Brasil

Colaborou Renata Giraldi