contra o imperialismo

Chanceler venezuelano diz que secretário de Estado dos EUA quer iniciar guerra

Jorge Arreaza acusou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, de fabricar um pretexto para a guerra. 'Hoje a operação lhe correu mal', afirmou

avn

Arreaza: ‘Se quer encontrar aqueles que queimaram o caminhão, que os busque entre seus assalariados’

Opera Mundi – O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, acusou neste sábado (24) o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e seus “assalariados” de atearem fogo a um caminhão com ajuda humanitária em busca de pretexto para iniciar uma guerra. “O secretário Pompeo, especialista da CIA em operações de bandeira falsa, acredita que engana o mundo com um caminhão queimado na Colômbia por seus próprios agentes […]”, escreveu Arreaza na sua conta no Twitter.

“Pompeo e seus sicários estão desesperados por fabricar um pretexto para a guerra. Hoje a operação lhe correu mal. Se quer encontrar aqueles que queimaram o caminhão com falsa ajuda humanitária, que os busque entre seus assalariados”, acrescentou ele.

Neste sábado, a oposição venezuelana com apoio de Brasil, EUA e Colômbia, tentou fazer entrar uma suposta “ajuda humanitária” na Venezuela. Caracas afirma que nenhum veículo chegou a entrar em território venezuelano e que os opositores fizeram operações de “falso positivo”, queimando caminhões que conteriam esta suposta ajuda.

“Dois caminhões, dos quatro com suposta ajuda humanitária dos Estados Unidos, que pretendiam ingressar na Venezuela através da fronteira da Colômbia, foram queimados sobre uma ponte que liga os dois países”, registrou notícia da teleSUR. Notícias que circularam por meio de agências internacionais disseram que os caminhões, segundo os opositores, foram atacados por bombas incendiárias das forças de segurança da Venezuela.

A tensão política na Venezuela aumentou desde que, em 23 de janeiro, Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e líder da oposição, se declarou presidente interino do país.

Os EUA e vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente interino do país. Rússia, China, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Turquia, México, Irã e muitos outros países manifestaram seu apoio a Maduro como presidente legítimo do país e exigiram que outras nações respeitem o princípio de não interferência nos assuntos internos do país latino-americano.

Neste sábado, o presidente Nicolás Maduro anunciou o rompimento de relações diplomáticas e políticas com a Colômbia. “Trinta dias depois, o golpe de Estado fracassou. O derrotamos. Fracassaram. E o que vão fazer agora? Vão seguir jogando o jogo do intervencionismo. Hoje tentaram mais um show. O tempo de Deus é perfeito. Haverá justiça”, disse a apoiadores que se manifestaram em Caracas contra uma possível invasão do país.

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