Colômbia sinaliza fim do conflito com Equador

Brasília – No que depender do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, está próximo o fim do impasse com o presidente do Equador, Rafael Correa. A crise entre os dois […]

Brasília – No que depender do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, está próximo o fim do impasse com o presidente do Equador, Rafael Correa. A crise entre os dois países foi gerada devido à ação de militares colombianos, na área fronteiriça com o Equador, no combate a guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Para autoridades equatorianas, houve invasão de território durante o combate.

Na terça (5) Santos reuniu a ministra das Relações Exteriores, Maria Angela Holguín, e assessores da área para negociar os termos de um acordo. Segundo a ministra, há avanços nas articulações. “Em relação ao Equador, tivemos progressos. Progride lentamente, mas com o grande objetivo de restaurar o relacionamento”, afirmou a chanceler.

No governo há menos de dois meses, Santos começa a impor o estilo próprio nas relações políticas com a comunidade internacional. Na semana passada, quando o Equador passou por momentos de tensão causados pelos protestos de policiais rebelados, o colombiano divulgou amplo apoio a Correa.

As informações são da Presidência da República da Colômbia. “Estamos avançando passo a passo, mas de uma forma muito sólida até o dia em que as relações sejam restauradas”, afirmou Maria Angela. “O que nós queremos é nos sentir seguros e tranquilos, nos dois países, para que a restauração (das relações diplomáticas) ocorra sem qualquer tipo de dúvida.”

Ontem, durante a reunião com os assessores diplomáticos, Santos disse que as prioridades dele nessa área são os temas referentes à biodiversidade, às mudanças climáticas, à reforma do Conselho de Segurança Nações Unidas e à integração com a Ásia no combate ao narcotráfico e terrorismo. Nesta quarta-feira (6) os chanceleres da Colômbia e da Venezuela se reúnem para finalizar os trabalhos referentes ao acordo de paz selado por Santos e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, há cerca de dois meses.

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