ONU elogia empenho dos países na busca pela execução das Metas do Milênio

Brasília – O secretário-geral de Política e de Planejamento da Organização das Nações Unidas (ONU), Bob Orr, avaliou hoje (29) como positivas as discussões sobre as Metas de Desenvolvimento do […]

Brasília – O secretário-geral de Política e de Planejamento da Organização das Nações Unidas (ONU), Bob Orr, avaliou hoje (29) como positivas as discussões sobre as Metas de Desenvolvimento do Milênio, ocorridas durante a 65ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Os debates terminaram ontem (28). Para ele, um dos destaques foi a participação de representantes de 139 países e os investimentos apresentados pelas regiões em desenvolvimento.

As informações são da agência de notícias das Nações Unidas. As Metas de Desenvolvimento do Milênio foram fixadas, em comum acordo, por todos os integrantes das Nações Unidas. A ideia é chegar até 2015 com os resultados anteriormente fixados em várias áreas sociais. “Apesar do pessimismo de que essas metas poderiam não ser executadas em decorrência de uma série de fatores, os resultados [apresentados em Nova York foram] muito encorajadores”, disse Orr.

Segundo ele, nas reuniões da assembleia foi reafirmado o compromisso político de levar adiante o plano de ação para a execução de metas nos próximos cinco anos. O secretário ressaltou que a surpresa foi causada porque grande parte da colaboração veio de doadores de países em desenvolvimento, empresas e organizações sem fins lucrativos.

As metas do milênio envolvem ações conjuntas de governos, empresários e da sociedade civil. O objetivo é que cada país desenvolva a própria estratégia em busca de soluções para as questões específicas. O grupo de medidas tem oito metas, com 18 objetivos e 48 indicadores, que podem ser acompanhadas por todos em cada país.

Os avanços podem ser comparados e avaliados em escalas nacional, regional e global, assim como os resultados podem ser cobrados pelas sociedades e os governos. As metas englobam os seguintes temas: erradicar a pobreza extrema e a fome, assim como atingir o ensino básico universal, promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher, além de reduzir a mortalidade infantil.

Também estão definidas ações que visam a melhorar a saúde das gestantes e mães, assim como programas de prevenção e combate à aids e o estabelecimento de parcerias globais para o desenvolvimento comum de todos os países.

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