Comentarista do SBT chama alunos de vagabundos e defende regime militar dentro das escolas após tragédia

São Paulo – “O professor é ameaçado, o seu carro é depredado, o aluno maltrata o outro aluno no bullying, isso acontece todos os dias. Aí vem estes abobados da […]

São Paulo – “O professor é ameaçado, o seu carro é depredado, o aluno maltrata o outro aluno no bullying, isso acontece todos os dias. Aí vem estes abobados da ‘pedagogia do amor’, estes pedagogos de meia pataca para pregar a tolerância, a leniência, a aceitação, os diferentes… os diferentes uma ‘pivica’, vagabundo é vagabundo, não tem que ser igualado aos bons alunos.”

Essa é parte da análise de Luiz Carlos Prates, comentaria do SBT, sobre os assassinatos cometidos nesta quinta-feira (7), na Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona oeste do Rio de Janeiro. Doze crianças foram mortas por Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que se suicidou após ser alvejado pela polícia, ainda no local.

A avaliação do comentarista ainda conclui que, para adotar o seu ponto de vista “isso tem que partir de uma ordem absolutamente incondicional por parte das escolas, um código regimentar – tem que ser obedecido. Regime militar dentro dos colégios.” 

Prates é conhecido por suas posições destemperadas e questionáveis em análises econômicas e políticas da sociedade brasileira. Recentemente foi demitido da RBS, afiliada da rede Globo, em Santa Catarina, após reclamar do crescente acesso de pessoas de baixa renda a compra de automóveis – “qualquer miserável tem um carro”, disse na ocasião -, e defender que a ditadura ensinou ao Brasil a verdadeira democracia, outros comentários polêmicos. Agora faz suas explanações nos jornais do SBT.

Após a tragédia carioca, muitas reavalições tem sido citadas para a melhoria segurança nas escolas, mas Prates foi o primeiro a mencionar os alunos como parte do problema.

Confira o comentário de Luiz Carlos Prates:

 

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