Oftalmologia

A ‘síndrome’ do computador

Modernidade leva as pessoas a ficarem horas diante dele

(Foto de divulgação)

Sem perceber, as pessoas passam horas na frente dessas máquinas. Resultado: piscam menos do que deviam, o que acarreta má lubrificação dos olhos. O número de piscadas se reduz em até 60% em relação a quando não estão em frente do computador. As lágrimas ajudam os olhos a permanecer úmidos, saudáveis e confortáveis, e o piscar é um reflexo natural para espalhar essa lágrima por todo o olho. O ressecamento ocular faz com que a pessoa sinta os olhos secos, irritados, causando dor e visão turva, e o diagnóstico é confundido como presbiopia, erro refrativo ou hipermetropia latente. A fadiga ocular leva o paciente a queixar-se de náuseas, cefaleia, enjoo e redução da competência para leitura, mas 70% dos casos de reclamações nos consultórios oftalmológicos equivalem à Síndrome do Computador, que mais se assemelha aos sintomas do olho seco.

O problema é comportamental e seu aparecimento é favorecido por graus mal corrigidos, óculos vencidos, excesso ou má iluminação no ambiente de trabalho e carga elevada de trabalho para ler e escrever. Os oftalmologistas da Clínica de Olhos Jundiaí recomendam que a cada 50 minutos em frente ao computador deve-se parar por três minutos e olhar para longe. Dessa forma, a musculatura intrínseca do olho descansa e exerce sua função fisiológica. Mais informações <www.clinicadeolhosjundiai.com.br>.