Sindicatos de Honduras anunciam greve geral

Equipe da teleSur afirma que continuará trabalhando no país mesmo depois de terem sofrido repressão policial no último fim de semana

Policiais encapuzados em hotel no qual estavam hospedados profissionais da teleSur

Depois de 16 dias de protestos, sindicatos e centrais de trabalhadores de Honduras anunciaram a convocação de uma greve geral contra o governo golpista de Roberto Micheletti.

A paralisação, ainda sem data para início, foi motivada pela repressão a jornalistas da teleSur, uma emissora internacional financiada majoritariamente pela Venezuela. Além disso, sindicalistas alegam estarem sendo perseguidos por militares.

A Confederação Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras das Américas acusa a existência de uma lista de líderes ameaçados e pede a ajuda da Organização dos Estados Americanos (OEA) na garantia do respeito aos direitos humanos.

O coordenador político da entidade, o venezuelano Ivan González, afirma que os sindicalistas são o primeiro alvo pela capacidade de mobilização da sociedade. “É uma reação natural de um regime de força. Tem que transmitir terror negro para tentar desmobilizar a população”, afirma em entrevista ao Jornal Brasil Atual.

Raptados no último sábado e soltos depois de mediação das embaixadas de Venezuela e Nicarágua, os profissionais da teleSur trabalham agora sob esquema forte de segurança e parte da equipe foi levada para a Nicarágua.

Governo legítimo

Até o momento, não há nenhuma reunião confirmada para esta semana entre os representantes do presidente Manuel Zelaya e os golpistas. A intermediação do diálogo é realizada pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias.

Com informações da Agência Bolivariana de Notícias.

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