Entre ricos e pobres, entre Norte e Sul, entre negros e brancos, acesso à educação no país é marcado por diferença de oportunidades determinante na vida adulta. Distorção nos recursos é fator central
Na capital paulista, desigualdade, concentração de serviços e especulação imobiliária são determinantes no acesso à educação pública de qualidade. Analfabetismo e evasão são maiores na periferia
Investimento brasileiro é inferior a um quarto da média dos 34 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); para especialistas, não falta dinheiro, mas vontade política
Baixos salários, longas jornadas e condições de trabalho inadequadas tornam o magistério cada vez menos atrativo; gestores temem colapso em escolas que já padecem da falta desses trabalhadores
Na volta às aulas, especial da RBA mostra problemas pendentes na área, decisiva para desenvolvimento do país: desigualdades regionais, falta de professores, baixa remuneração e escassez de recursos