Emprego tem agosto recorde e ministro vê setembro ainda melhor

Economia brasileira abriu 242.126 postos de trabalho com carteira assinada em agosto

Carlos Lupi espera mais de 1 milhão de novos empregos ao final de 2009 (Foto: Elza Fiúza/ABr)

Brasília – O emprego com carteira assinada no Brasil teve o melhor agosto desde 1992 e setembro deve ser ainda melhor, avaliou nesta quarta-feira (16) o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

A economia brasileira abriu 242.126 postos de trabalho com carteira assinada em agosto, melhor desempenho mensal deste ano e melhor leitura para o mês desde o início da série histórica em 1992, mostraram dados do ministério.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 1.457.455 trabalhadores foram admitidos no mês passado e 1.215.329 foram demitidos.

Lupi disse que “o resultado de setembro será melhor do que o de agosto” e reafirmou a previsão de que 2009 encerrará com mais de um 1 milhão de vagas criadas. Ele acrescentou que 2010 será o melhor ano do governo Lula em termos de emprego.

Segundo o ministro, a indústria vai ter contratação muito forte porque os estoques estão baixos, já que o setor vinha sofrendo perda de demanda em meio à crise global.
Outro impulso deve vir da construção civil, disse Lupi, lembrando que o programa “Minha Casa, Minha Vida” para o setor começará a ganhar fôlego.

No acumulado do ano, o saldo líquido de criação de vagas é de 680.034.

Criação de 242 mil empregos formais em agosto mostra retomada da economia, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (16) que as 242 mil vagas de trabalho com carteira assinada criadas no país em agosto mostram que a atividade econômica voltou a funcionar a todo vapor e também que foi acertado o discurso do governo de que o Brasil seria o último a entrar e o primeiro a sair da crise financeira mundial.

“Isso é a prova mais contundente de que a atividade econômica voltou a funcionar no Brasil a todo vapor. Sabemos que ainda temos um espaço enorme de crescimento, temos perspectivas extraordinárias para o futuro do país e demonstra o acerto do nosso discurso de que o Brasil seria o último a entra na crise e o primeiro a sair da crise”, disse, ao comentar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (16).

Sobre a estimativa de criação de 150 mil vagas que o presidente citou em discurso na última segunda-feira, ele disse que os dados ainda não estavam consolidados – era uma estimativa do momento.  

Os dados do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, mostram que em agosto foram criados 242.126 postos de trabalho, o que representa o melhor desempenho do ano. No mês anterior, julho, foram geradas 138.402 vagas formais.

Fonte: Reuters e Agência Brasil