Rio proíbe venda de abadás e criação de áreas VIP em blocos de rua

São Paulo – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), publicou hoje (7) decreto que proíbe de imediato a venda de abadás e o uso de cordas para […]

São Paulo – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), publicou hoje (7) decreto que proíbe de imediato a venda de abadás e o uso de cordas para delimitar áreas VIP em blocos de rua cariocas durante os desfiles de carnaval. A punição para os blocos que descumprirem o decreto será a cassação da autorização para desfilar.

A proibição veio depois de agentes da prefeitura verificarem no domingo (3) a venda de áreas VIP no desfile do bloco sertanejo Chora Me Liga, que reuniu 15 mil pessoas na orla de Copacabana. 

Segundo a Riotur, empresa de turismo do Rio, a proibição é uma forma de preservar a essência do carnaval de rua carioca: “Ele é conhecido por ser um espaço democrático, onde todos podem circular e se divertir de igual forma. Cordas e abadás significam a descaracterização da festa, que sempre foi uma manifestação espontânea e totalmente aberta ao público.”

A empresa disse que os abadás estão proibidos porque funcionam como uma espécie de ingresso em uma área reservada. Continuam autorizadas as camisetas, que não têm poder de restringir o acesso a determinadas áreas e são utilizadas para financiar os desfiles.

A fiscalização será feita por agentes da Ordem Pública e da Guarda Municipal. A Riotur informou que 492 blocos de rua foram autorizados a desfilar neste ano, em um total de 700 desfiles.