Ministério Público do Rio pede afastamento de 34 PMs envolvidos em caso de juíza executada

São Paulo – As investigações do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 11 de agosto, incluíram 34 policiais militares na condição de réus. Uma medida cautelar do Ministério Público do […]

São Paulo – As investigações do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 11 de agosto, incluíram 34 policiais militares na condição de réus. Uma medida cautelar do Ministério Público do Rio de Janeiro apresentada nesta quinta-feira (8) pede suspensão do exercício da função pública, a retirada da arma e da carteira de policial dos agentes.

Na prática, havia pedido de prisão preventiva para 28 deles. Mesmo assim, ao lado da solicitação de afastamento, a demanda de prisão foi repetida pelos promotores da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde atuava a magistrada. A iniciativa de recorrer a uma medida cautelar foi tomada porque a Justiça não se pronunciou a respeito.

Patrícia atuava em casos que envolviam 91 policiais militares na condição de réus. A Polícia Militar prometeu transferir todos eles do 7º Batalhão (de São Gonçalo, na região metropolitana da capital). Para os promotores, a transferências são insuficientes, porque eles podem continuar a provocar incidentes em outros batalhões.