Já lotada, Linha 4 do Metrô-SP ganha novas estações e promessa de mais usuários
São Paulo – Com um grande fluxo de pessoas e a expectativa de receber mais de 700 mil passageiros por dia a partir de 2012, a Linha 4 – Amarela […]
Publicado 14/09/2011 - 18h19
São Paulo – Com um grande fluxo de pessoas e a expectativa de receber mais de 700 mil passageiros por dia a partir de 2012, a Linha 4 – Amarela abre duas novas estações nesta quinta-feira (15). Elas somam-se a outras quatro já em operação em horário normal, mas abrirão inicialmente apenas das 10h às 15h. A viagem inaugural está prevista para às 9h30, com presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
As novas estações farão a integração entre a Linha 4 – Amarela e a Linha 2 – Vermelha. O Metrô espera cerca de 100 mil passageiros a mais por dia para a via com a conexão na República e 132 mil com a na Luz. Atualmente, a Linha 4 recebe cerca de 190 mil passageiros por dia.
Com os novos pontos de baldeação, a expectativa é de que haja diminuição no movimento das estações Paraíso (Linha 1 – Azul), Sé e Brás (Linha 2 – Vermelha) por causa da integração da Luz com as linhas da CPTM. Ao mesmo tempo, a plataforma da Luz na Linha 1 deve receber menos pessoas.
Luís Valente, presidente da ViaQuatro, concessionária responsável pela construção e operação da linha, disse que os trens da Linha 4 funcionarão em horário integral apenas daqui a três semanas. Ainda segundo ele, as estações permanecem fechadas aos domingos para testes operacionais. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A promessa é que as próximas estações – Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia – estejam prontas e entregues apenas em 2014.
Problemas
O metrô, que já foi considerado o melhor transporte público de São Paulo, tem sido alvo de diversas críticas de usuários e quebrado recordes de passageiros transportados em todas as linhas. No próprio site oficial há uma sessão chamada “Direto do Metrô”, que promete mostrar, em tempo real, a movimentação nas linhas – com exceção da Linha 4 – e também um quadro com as “ocorrências diferenciadas” do dia.
O Sindicato dos Metroviários mostra-se preocupado com a maneira como o governo vem conduzindo a ampliação da rede. “O Metrô vem de um atraso de décadas que, somado a mais gente no sistema e à expansão lenta, cria superlotação. O que aumenta mesmo são os problemas”, criticou o presidente Altino de Melo Prazeres Junior à Rede Brasil Atualno final de agosto.
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