Resistência

No Dia Internacional do Orgulho LGBT, ativistas pedem respeito

O dia 28 de junho, que relembra levante contra a violência homofóbica praticada por policiais nos EUA, é marcado no Brasil pela luta diária em busca do reconhecimento de direitos sociais

Arquivo EBC/Reprodução

“É uma sensação de insegurança constante, de você ficar pensando em que lugar eu vou poder exercer meu ser em sua totalidade”, afirma Uchoa

São Paulo – No Dia Internacional do Orgulho LGBT, celebrado ontem (28), ativistas relatam ao repórter Cosmo Silva, na Rádio Brasil Atual, sua luta cotidiana por reconhecimento e respeito. Símbolo de resistência, a data remete ao enfrentamento contra as ações arbitrárias e ilegais que eram cometidas no bar Stonewall, localizado em Greenwich Village, nos Estados Unidos. Na ocasião, a militância saiu às ruas do bairro contra a discriminação.

“O orgulho não é ser só LGBT, é também pela resistência dessas pessoas no dia a dia no país que mais mata LGBTs no mundo.” A fala de Paulo Araújo, do Fórum Municipal LGBT de São Bernardo, é recuperada por outros militantes que também se posicionam contra as opressões vivenciadas em seu cotidiano.

Hoje, como ressalta o jornalista e militante Luís Fernando Uchoa, a luta no Brasil tem como um dos principais pontos assegurar garantias sociais. Homem trans, ele destaca que esse segmento da população vive com “conquistas paliativas do Supremo Tribunal Federal”, que não se efetivam como lei.

“Quando temos uma população que é marginalizada e execrada, o direito de ir e vir fica complicado”, afirma o jornalista. “Tenho o direito de ir e vir. Diz a Constituição que tenho esse direito, ele não se restringe a uma etnia específica, a uma identidade de gênero ou orientação sexual, (a Constituição) está dizendo que o cidadão brasileiro tem o direito de ir e vir”. 

Ouça na íntegra reportagem completa: 

Leia também

Últimas notícias