Trabalhadores paralisam vias e atividades, com destaque para Norte e Nordeste
Além de bloqueios em rodovias importantes, bancários interromperam atividades no Rio Grande do Norte. No Sul, petroleiros estão em greve por tempo indeterminado
Publicado 30/06/2017 - 09h58
Trabalhadores rurais paralisam rodovia na região metropolitana do Recife (PE)
São Paulo – Em todo o Brasil, as mobilizações contra as reformas da Previdência e trabalhista, que fazem parte do dia nacional de greves e paralisações em defesa dos direitos, continuam por todo o país ao longo da manhã desta sexta-feira (30). Movimentos sociais e centrais sindicais realizam trancamentos de vias e rodovias. As regiões norte e nordeste concentram as principais ações.
Em Fortaleza, motoristas de ônibus paralisaram a circulação dos transportes nos principais corredores da cidade. Trabalhadores da construção civil também cruzaram os braços em mais de 100 canteiros de obras pelas cidades, em adesão à greve geral.
No Pará, agricultores fecharam a rodovia PA 150, que liga o interior à capital. Segundo a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares do município de Tailândia, Ducilene Santos Gaspar, o trancamento é contra o “pacote de maldades” do governo golpista Michel Temer (PMDB).
Em São Lourenço, na região metropolitana de Recife, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) bloquearam a rodovia BR-408, em apoio às mobilizações convocadas pelas centrais sindicais. No Piauí, trabalhadores da cidade e do campo se reúnem, na cidade de Picos, e devem marchar até a sede do INSS, onde será realizado um ato em defesa da previdência.
No Rio Grande do Norte, todas as agências bancárias amanheceram paralisadas. Os protestos estão sendo organizados pelo Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte e movimentos sociais.
Sul
No Paraná, trabalhadores petroleiros e químicos trancaram a Rodovia do Xisto, na altura do município de Araucária, nas proximidades da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e da Fábrica de Fertilizantes do Paraná (Fafen-PR). Também participam professores e servidores municipais de Araucária, ligados à CUT, e integrantes do MST e do Levante Popular da Juventude.
Na Repar e também na Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, os trabalhadores da Petrobras entraram em greve por tempo indeterminado.
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