Carlos Reichenbach ganha retrospectiva na Cinemateca

Reichenbach desafiou a moral, os bons costumes, a ditadura e até o cinema novo (Foto: Divulgação) Um dos mais importantes nomes do cinema brasileiro, o diretor Carlos Reichenbach, morto em junho […]

Reichenbach desafiou a moral, os bons costumes, a ditadura e até o cinema novo (Foto: Divulgação)

Um dos mais importantes nomes do cinema brasileiro, o diretor Carlos Reichenbach, morto em junho de 2012, terá uma retrospectiva, de 22 de janeiro a 17 de fevereiro, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Serão exibidos 19 dos 24 filmes que realizou entre 1967 e 2007.

“O grande cinema é o que provoca.” Leia e ouça entrevista do cineasta à Rádio Brasil Atual

Nascido em Porto Alegre, Reichenbach mudou-se para São Paulo com apenas 1 ano de idade e se tornou um dos principais diretores da denominada Boca do Lixo, localizada na Rua do Triunfo, na região central da cidade. “Nós vivenciamos muita coisa em muito pouco tempo e tínhamos um sentido, sobretudo, canibal da cultura, de buscar uma síntese, utilizando o que havia de melhor ou pior”, declarou o cineasta à Revista do Brasil, de setembro de 2010.

Alguns de seus filmes retrataram os anos de chumbo pelo ponto de vista do perseguido (Extremos do Prazer, Bens Confiscados, Alma Corsária e Sangue Corsário); e também a vida dos operários da região metropolitana de São Paulo (Garotas do ABC, Falsa Loura e Sonhos de Vida). Outros tinham como fio condutor pessoas enfastiadas com a própria vida e à procura de novos rumos, caso de O Paraíso Proibido, Lilian M: Relatório Confidencial e Filme Demência.

Serviço

  • Retrospectiva Carlos Reichenbach – 22/1 a 17/2, das 16h30 às 21h
  • Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Mariana, São Paulo, (11) 3512-6111 ramal 215. R$ 8

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