Começa nessa quarta-feira (25) a vigésima edição do festival de cinema de animação Anima Mundi, que, até o domingo, 29, exibirá cerca de 500 filmes, no Memorial da América Latina e no Centro Cultural Banco do Brasil, para o público infantil e adulto, entre produção nacional e estrangeira. Além dos filmes, haverá palestras, workshops e oficinas gratuitas de diferentes técnicas de animação, incluindo a de desenhos e a de bonecos de massinha.

Uma das produções mais badaladas é o curta-metragem inglês “A Coceira da Lêndea Dourada”, que conta com desenhos, roteiro e música criados coletivamente por 34 mil crianças. Há também produções de Estados Unidos, Portugal, França, Alemanha, Suíça, Polônia, República Tcheca, Dinamarca, Síria, Tunísia e Japão. 

Entre os 80 filmes brasileiros selecionados, destacam-se “Mentiras são contadas em julho”, de Rogério Vilela; “O acaso e a borboleta”, de Fernanda Correa e Tiago Américo; “O guitarrista no telhado”, de Guto Bozzetti; “O grande evento”, de Thomas Larson; “Realejo”, de Marcus Vasconcelos; e “Valquíria”, de Luiz Henrique Marques Gonçalves. A maior novidade é que o festival criado, em 1993, por Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães, pode agora credenciar o filme brasileiro vencedor para a indicação ao Oscar de curta-metragem de animação.

O convidado mais aguardado é o fundador e produtor executivo da Acme Filmworks, Ron Diamond, que dará uma palestra a respeito de estratégias e qualidades que podem fazer uma animação ser premiada com o Oscar, incluindo os dois prêmios específicos, em curta e longa-metragem. Outra palestrante aguardada é a britânica Sarah Cox, premiada diretora de criação da ArthurCox, produtora de filmes e animações baseada em Bristol, na Inglaterra. Ela é conhecida pelos curtas “3 ways to go”, “Plain Pleasures” e “Don’t let ir unravel”.

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